sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Faaaaala!
                Bom, vou falar de mim. Eu estou bem. Nenhuma novidade médica! Só o de sempre: precisando engordar. Estou engordando muito devagar, ainda. Fiz um exame pra ver um lance do pâncreas que, dependendo do resultado, pode dar umas dicas de algo que ajude a desacelerar o funcionamento do intestino – note bem, essa é uma forma educada de me referir a esse singelo problema de ir várias vezes ao banheiro!
                Mas aqui dentro está tudo certo. A cada vinte dias eu faço exames de rotina. De resto, estou procurando retomar minha vida. Como não pretendo mais trabalhar em agências de publicidade, tenho procurado oportunidades no Terceiro Setor. Minha idéia é trabalhar na área, aprender bastante pra me preparar pra abrir a minha ONG, num futuro próximo! Por enquanto, estou trabalhando como voluntário do Instituto Canguru - http://institutocanguru.org.br/. Estou desenvolvendo um projeto de captação de recursos pra eles. É um baita instituto, com um trabalho muito importante e bem feito. Muito legal poder fazer esse trabalho.
                Quando fui no astrólogo, três anos atrás, logo após a primeira etapa da epopéia, ele disse que, pra minha vida até então, eu tinha morrido. Eu entendo e concordo. Aquela vida que eu tinha, da forma que era, das prioridades, dos sonhos, essa acabou. E eu penso que estou recomeçando. Do zero, mesmo. É doido, isso!
                E é isso que estou vivendo, de forma geral. Eu estou num momento de reconstrução, de restabelecer uma estrutura que desmoronou com o tempo. Volto a fazer coisas que eu gostava, mas esqueci, até, como eram. Estou descobrindo outras formas de passar o tempo. Perdi o costume, eu acho, de muito do que eu fazia, do que ocupava meu tempo. Por exemplo, se eu não me mexer, acabo ficando muito tempo em casa. Não tenho mais aquela vontade toda de sair. Lembro que, se alguém quisesse fazer alguma coisa, qualquer coisa, era só me ligar. Já sabia a resposta. Na verdade, eu não conseguia ficar muito em casa. Ficava ansioso, procurando alguma coisa pra fazer. Eu era tão agitado, que me incomodava até de ficar no bar. Quando encontrava o pessoal no Samaro, não sossegava enquanto não convencesse alguém a ir pra alguma baladinha. Até ficar num bar, pra mim, era meio que perda de tempo. Eu falava muito: “meu, vai gastar uma grana aqui, gasta em algum lugar que tenha um som e tal...” Eu tinha até raiva do Samaro! Pensando bem, eu devia ser meio pentelho até... Os caras querendo tomar uma cervejinha tranquilo e o zé baladinha aqui botando pilha, né! heheh
Mas não acho essa minha... sei lá, acalmada, boa, nem ruim. Depende do ponto de vista, ué! Quando tem algum aniversário e eu estou meio de bode, sinto falta daquela energia toda que eu tinha. Eu chegava do trampo tarde, tirava um cochilo de uns quarenta minutos e saía. Ficar em casa e descasar, não fazia sentido. Mas, ao mesmo tempo, depois de tudo o que aconteceu na minha vida, tanta informação, é bom eu fica mais introspectivo, as vezes. Não dá pra absorver, e retomar praticamente do zero, saindo todo dia. Preciso ficar mais voltado pra dentro, mesmo, né!
                Eu não consigo ver, em mim, quase nada do que eu era. Sinto que, se eu tentasse agir daquela forma, seria forçado. Por isso que eu fico meio confuso. Me sinto bem com coisas que, em alguns momentos, não queria gostar. Quando decido uma coisa, muitas vezes fico pensando que não deveria querer assim. É como se eu tivesse mudado, de vez, mas ainda não absorvi essa mudança. Uma parte ainda funciona como antes, parece. Essa configuração parece incompatível comigo, hoje. E eu não sei direito onde começa a mudança e onde eu ainda sou o mesmo. E falando assim parece papo de doido. Mas é a forma de falar. Não é que eu não me reconheça nos meus atos, que seja controlado por uma força maior! Heheh Claro que não! É só que, as vezes, me dá essa sensação estranha, de estar rolando uma pequena disritmia, aqui. Sei lá, não sinto tudo naturalmente. Demoro a decidir o que fazer em coisas simples... É um querer ou não querer mais complicado de decidir. As vezes me dá vontade de algo e, ao mesmo tempo, eu me pergunto porque tive essa vontade. Vejo coisas que achava legal antes, mas agora não acho e me sinto estranho em relação a isso. Bom, é bem atrapalhado, mesmo. Acho que ainda não aceitei, totalmente, o que eu me tornei. Mas sem drama. Não no sentido de não me conformar. É que eu não entendi direito. Ainda. Mas claro que, numa conversa, eu estou lá, como o que eu sempre fui. Não virei outra pessoa. Quero dizer que não acho dê pra perceber essa minha anarquia interna! É, porque parece que, por enquanto, aqui dentro, ninguém é de ninguém! Heheh Sem piadinhas!
                Acho que tem a ver com o fato de só agora eu estar retomando, de fato, uma vida que ruma pra um padrão, algo mais normal pra minha idade. Na verdade acho que não tem a ver com idade. Essa epopéia não seria normal em nenhuma idade, eu acho. Antes, eu tentava sair, arrumar emprego, mas era tudo mais ou menos. Nunca estava integralmente em nada. Era sempre uma parte querendo viver e a outra apenas sobrevivendo. Só quando eu voltei pra casa, depois do transplante, é que todos os elementos da minha vida “aceitaram” seguir na mesma direção. E essa direção, finalmente, pode ser decidida por mim. E isso é animal! Agora, eu me preocupo com minha recuperação, sim. Mas isso não me impede de nada. Nenhum plano vai ser abortado, ou melhor, sabotado, por algum motivo triste. Eu posso não conseguir aquele emprego tal, mas vai ser por um motivo saudável: não me encaixei no perfil. Não porque tenho que ficar quatorze horas preso a um lance de nutrição.
Era com isso que eu sonhava a muito tempo:  frustrações normais, daquelas das quais a vida de qualquer um é feita. Sério, até disso eu sentia falta. Eu ficava pensando que seria muito bom poder me chatear com um não em uma entrevista, uma cerveja quente, um arroz empapado, uma fila de banco, uma vontade de comer alguma coisa e não saber o que... Enfim, não que eu sublime qualquer problema por ter passado por essa epopéia. Eu me irrito sim, claro. Agora mesmo, por exemplo, acabei de pegar um puta trânsito na marginal as 18h. Sem noção! Mas, pelo menos, eu posso comentar com alguém “nossa, sem noção esse trânsito, né!” E, percebendo ou não, faz bem desabafar, é como se você estivesse compartilhando um problema com a pessoa. Agora, com quem eu vou comentar sobre como é chato esvaziar uma bolsa, que sai de um buraco do estômago, dez vezes por noite!
 Além das dificuldades dos momentos em si, eu me sentia meio que um ET em relação a todo mundo. Dava uma sensação estranha. Era difícil ser tão diferente por fora, porque por dentro eu ainda tinha os mesmos anseios e medos. Só que eram desvirtuados por tanta barbárie que acontecia no meu corpo. Os problemas que todos têm, eu também tinha, mas não tinha tempo pra tê-los, na verdade.
E, ao mesmo tempo que eu não podia compatilhar com ninguém essas dores, eu também não queria passar as pessoas todo o sofrimento que era. Não por que eu sou super legal! Mas porque não adiantaria nada. Do que me serviria descrever detalhadamente tudo o que eu sentia de ruim, se ninguém tinha como entender? E outra, imagina alguém que você gosta te falando que não agüenta mais, que está muito difícil isso, e aquilo, e aquilo outro... Você vai ficar super mal, né! E, de mal, já bastava eu. Ao meu lado eu queria gente pra cima, com uma energia diferente da minha. Claro que não era sempre que eu conseguia. As vezes eu chorava, desabafava, xingava. Mas acho que eu fazia pouco, isso. Até porque, se eu fosse fazer toda vez que sentia, ia ser insuportável ficar ao meu lado! Ou seja, eu evitava isso, em primeiro lugar, por mim. Era muito ruim ver as pessoas sofrerem por minha causa. Gerava todo um ambiente muito pesado! Mas, por algumas vezes, eu acabei tendo problemas por causa disso. Sentia algum sintoma, mas ficava quieto. Não queria que ouvissem o alarme da bomba-relógio que vivia dentro de mim. Eu sabia que acabaria com qualquer momento minimamente agradável que estivesse rolando. E também, porque, dependendo do que eu estivesse sentindo – se não fosse algo “dentro das expectativas para o meu caso”, como bolsa ardendo, e outras coisas que eram mais do dia a dia – eu tinha que correr pro hospital. E eu estava de saco cheio disso. Como num sábado a noite que fui com a Jack ao cinema. Quando terminou a sessão, eu estava com tanta dor, por ter ficado sentado por mais de duas horas, que a gente foi direto ao Sírio pra eu tomar uma dose barbárie de morfina! Olha só que forma mais romântica de terminar uma noite de sábado com sua namorada! Imagina como a Jack ficou!
Eu sempre me senti muito mal por isso. Não era só o meu sofrimento. Era esse sofrimento das pessoas que eu amava causado por mim! A dor meio que reverberava em minha volta. Aliás, precisei de muita terapia pra lidar com essa culpa que eu sentia. Eu trabalhei muito minha cabeça pra conseguir não sofrer pela minha dor e pela dos outros. Não fui totalmente bem sucedido. Mas acho que consegui aliviar um pouco. Concluí que, assim como isso aconteceu na minha vida, aconteceu, de outra forma, na vida das outras pessoas também. O que eu tinha que lidar era com o meu sofrimento, o que eu sentia. E as pessoas tinham que lidar com o delas. Por exemplo: era muito difícil ver minha mãe passando por isso. Mas, por algum motivo, na vida dela aconteceu de ela ter um filho que quase morreu. Assim como, na minha vida, aconteceu de eu ter quase morrido. São dores diferentes, que, sem querer ser egoísta, cada um tem que lidar com a sua. Por mais que ela tentasse, não tinha como sentir a minha dor no meu lugar. E vice-versa. Ambos tentávamos aliviar a dor do outro. Mas não tinha como. Cabe apenas a mim entender porque tive que passar por isso. E apenas a ela, entender a sua experiência, também. Bom, mas isso é no papel. O difícil era por na prática essa “divisão de tarefas”. Na realidade, era uma bagunça na minha cabeça, difícil de organizar.
                Mas esse lance de eu estar mais caseiro, acho que ainda tem muito a ver com o processo de recuperação. É claro que estou bem mais fraco. Ainda falta uns 10 quilos pra eu voltar ao peso no qual me sinto confortável. Mas estou no caminho, fazendo fisio e indo a nutricionista. Cuido também da cabeça, com terapia toda semana. Acho que só quando eu estiver zerado, com as condições que eu considero ideais pra mim, que eu poderei ter uma noção do que realmente mudou aqui no meu universo.
                Ah, e agora vou por uma foto da Vovó Silvia com o seu netinho Cauê! É, meu sobrinho chama Cauê Consonni Gordon! É escocês, mas seu nome é bem brasileiro, de origem Tupi. Significa “homem bondoso que age com inteligência”. Legal, né? Esse moleque promete, viu!
Beijos
Vovó conhecendo o netinho!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MEU SOBRINHO NASCEU!!!!!!

Opaaaaaa!
                Então, resolvi resgatar o blog por um motivo muito especial: Agora sou titio! Nasceu o filho da Stella, agora de manhã! É um molequinho! Ainda não tem nome, por enquanto é mais um curintia! A Stella falou que quer ver a cara dele, pra ver com o que se parece. Mas agora o moleque não tem cara de nada, ué! Vai dar o nome de Joelho Consoni pro bebê!? É, porque é o que mais se aproxima da fisionomia desse serzinho, a essas alturas da vida. Nasceu com 3,200 kg. De parto normal. Não foi estilo Wet ‘n Wild – parto na água – como ela queria.
                Mas estou muito feliz! É o primeiro sobrinho! Aliás, esse moleque se deu bem! Uma mãe como a minha irmã, e uma vó como minha mãe! Po, quer mais o que? Ah, um tio legal que nem eu! Heheh.
                Agora começou a nova geração dos Badran Consoni! Eu queria ir pra lá, conhecer o Joelhinho! Só que o médico não liberou. Ainda é melhor ficar mais quieto, perto de hospitais e tal. Mas meus pais vão. Chegam quinta-feira cedinho em Glasgow! Nossa, já posso imaginar a choradeira da minha véia quando pegar o gringozinho no colo! Meu pai então, já está falando pra todo mundo que o neto é a cara dele!
                É doido esse lance de sobrinho. Eu fico lembrando de outros momentos da familia e tal. Mas nada chega nem perto da alegria que é virar titio. A primeira coisa que dá é orgulho, por ver  a pessoa que minha irmã se tornou. É muito gostoso vê-la vivendo esse sonho, sendo mãe. Imagina como vai ser esse moleque, um filho da Stella! Será que vai ser igual a ela? Será que, quando criança, ele também não vai gostar de pizza, e vai ficar no carro enquanto a gente janta no restaurante, esperando com a cara fechada? Será que ele vai ser esse jeitinho dela? É, lesado ele vai ser, certeza! A única esperança é puxar a familia do pai dele, porque, pro lado de cá, já era! Bom, vegetariano eu não vou deixar ele ser! Ele tem que, ao menos, experimentar uma costelinha, vai! Se não gostar, aí beleza! Imagina se o moleque vira pra Stella e pede pra ir no McDonalds!? Ia ser muito engraçado! Eu vou ser aquele tio legal, que dá tudo o que a mãe não deixa! “Noooossa, onde vc arrumou essa Playboy, Joelhinho?” “Ah, foi meu tio Renas que comprou pra mim! Ele tem até uma da Xuxa e outra daquela Vera Fischer, tá ligado?!” “Sério? Mas a Xuxa não é aquela velha que substituiu a Hebe no programa?" É Stellinha, não adianta ser mãe chata! O tio aqui, vai ser maior legal! Mas isso é verdade, o moleque vai ter três tios meio loucos! Acho que, pelo menos do lado da mãe, a barbárie está garantida!
E essa é uma etapa muito importante, bem divisora mesmo, né. Porque, antigamente, era eu e meus irmãos brincando. Depois saindo juntos. Conhecemos os amigos, uns dos outros. Muitas vezes juntava uma galera, e até se confundia quem era amigo de quem. E agora, começa a vez dos primos! Fico imaginando nossos filhos, todos juntos na fazenda...  
Exige uma maturidade que só como mãe, ou pai, eu acho que é possível alcançar. É aquele papo, meio clichezão, que todo mundo sempre ouviu: “quando você for pai, você vai entender!” Deve ser verdade, algumas coisas só são compreendidas quando se tem um filho. Mas acho que, junto com o rebento, vem uma série de mudanças e adaptações nos pais. Tipo, coisas meio inerentes a “função”. Acho que deve ser meio automático até, quase que por osmose! Por exemplo, se a pessoa for uma imbecil, a chance de se tornar um pouco menos imbecil ao ter um filho é grande, não é?
Acho que o filho tem um lance, uma energia em relação aos pais, que deve trazer pra fora o que tem de melhor dele. Você ver um bebê lá, que é seu, e acabou de nascer... Deve ser muito doido! Sei lá, deve mexer de um jeito absurdo! E outra coisa é que um bebê é puro, né... Não passou por toda essa coerção que rola, desde que começamos interagir com o mundo. Todas as adaptações que passamos, as cascas que criamos, enfim, aquela coisa toda, que nem sempre é positiva. E, quando acaba de nascer, ele está sem nada disso, está virgem de tudo, né! Assim, lá está apenas a essência dessa pessoa. Só coisas e energias boas, do bem, já que me recuso a imaginar que alguém já nasce torto! Só na musiquinha do Tchan, mesmo!
                Aí, eu que não sou pai, fico imaginando isso, que quando vemos um filho, deve dar um click na cabeça, na alma... no coração, sei lá. Em algum lugar, alguma coisa deve mudar, de uma forma bem intensa, pra melhor, né! Mas isso em condições normais e saudáveis. Existem milhares de situações nas quais um filho pode não trazer alegria, ou apenas alegria. O exemplo mais óbvio é quando não se tem condições financeiras pra criar a criança. E parece que, quanto menos estrutura se tem pra cuidar de um filho, mais filhos a pessoa tem. Claro né, porque a prevenção exige uma grana, que muita gente não dispõe. Ou até tem uma grana, mas se ferra de ignorância em relação a métodos contraceptivos. E a grana que daria pra camisinha, não dá nem pras fraldas. As vezes, me pego pensando, quando vejo uma família em situação de miséria: “porque teve esse filho, se não tem condições nem de sustentar a si próprio?”. É fácil falar. Mas a pessoa vai fazer o que? Abstinência? Virar um monge eunuco? Vai você lá, malandrão! Só a Igreja Católica pra pregar que sexo é só pra procriar! Ah, vai! É a mesma coisa de dizer que fazer xixi, só quando beber água ou suco natural. Xixi de cerveja, não! É pecaminoso! Mas, sério, aí deve ser um sentimento bem complicado. Porque imagino ser muito mais forte que qualquer coisa, a emoção de pegar o seu bebê no colo pela primeira vez. Mas aí, é só sair da maternidade, que o bicho pega!  Acho que a única solução é distribuir camisinha a rodo! Mas aí já é outro papo, que não estou a fim de entrar agora.
               Então, voltando. Felizmente, pra gente, é lindo esse momento do nascimento do Joelhinho! Depois de tantas vezes quase perdermos um membro da família – eu! – agora nós ganhamos um! Novinho em folha! É doido como o mundo dá voltas, né! Depois de tanto sofrer, a gente tem um presente desses! É bom, porque agora o assunto na família mudou, de vez! Antes, era a saúde do Renato, como havia sido a última cirurgia, como estava e tal. Agora o que todos vão querer saber é como está o filho da Stellinha! Se já está andando, se falou alguma coisa... Se sabe falar bem o português! Minha mãe estava falando: “ah, tadinha da Stella, falou que está super cansada, não dormiu...” E eu estava falando pra ela justamente isso. Que preocupação boa, essa! A Stella estar cansada... por causa de um filho super saudável e tal! Eu falei pra minha véia, é com isso que ela vai se preocupar, de agora em diante. Vida longa ao mais novo integrante da família!! 
                É isso aí! Amanhã eu escrevo sobre como anda coisas comigo. Hoje é sobre a minha irmã mais linda do mundo, que virou mãe! Ah, e ela mandou duas fotos, que eu vou postar aí em baixo!
                Um beijo grande pra todo mundo! E viva o dia 22 de Agosto!!!