segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ooooba!
                Então, continuando de ontem. Na semana seguinte fiz coisas burocráticas, já que, praticamente, não existo mais aqui! Meu celular, sem ser usado, teve em dezembro uma conta de 1.500 reais. Não paguei e desde lá estou discutindo o lance com eles, a TIM. Cortaram tudo, só recebo e faço ligação. Os caras são muito cara de pau. Falam uma coisa nada a ver e ficam te enrolando, pra ver se você se cansa e paga. Mas eu sou mais chato que eles! Inclusive carta do Serasa já chegou em casa. Foda. E também não tenho mais carteira de motorista. Claro que não tenho culpa, essas multas não são devidas! Heheh. Preciso resolver isso no Detran. Além do meu lance no INSS, direito nosso, de todo mundo. Eita porra, e resolver todas essas coisas é muito chato! Ah, meus cartões foram bloqueados, o de crédito e o de débito. Maior saco! Ainda estou a resolver, como diria a Fernanda, mãe do João, meu pequeno e inspirador amigo português.
        Eu estava falando de quando cheguei e tal. Mas comecei esse primeiro parágrafo ontem, já que não tenho internet aqui e não tenho como publicar. Assim, escrevi um pouco e fui dormir. Só que agora preciso pular uma parte meio grande, cronologicamente, pra falar de hoje. Depois continuo. Então, hoje é sexta-feira da paixão. E, pois é, é triste, mas agora estou na praia! Praia do Engenho! Eu, Dudu, Ligia, Andrea, Daniel, Stella e meus pais. Foi de susto, decidimos na quarta-feira, deu certo, e viemos. Depois conto o que rolou antes. Mas foi animal, saí do hospital e, no mesmo dia, vim pra praia. Recomendo! Melhor tratamento pra alguém em recuperação. De qualquer coisa. O Dú e a Ligia já foram embora, ele tem que trampar amanhã. É 1h30 da matina e estou aqui conversando com o Daniel. Agora são 3h. Mas hoje foi demais. Fazia tempo que não tinha um dia desses. De verdade, foi sensacional, uma delícia. Um dos melhores dias da minha vida.
       Hoje eu entrei do mar! Mergulhei, de ficar quase uma hora nadando e tal. Depois ainda peguei um sol do bom. Puta energia! Aquilo é melhor, até fisicamente falando, do que qualquer remédio, ou outra forma de tratar o corpo. Nossa, há dois, três dias, eu não conseguia ir até o banheiro. E estava no mar, não cansado nem cansando, me sentindo muito, mas muito bem, uma puta energia! Fiquei impressionado quando saí do mar, menos cansado do que quando entrei. O mar é mesmo muito forte. A recuperação que ele gera, em todos os aspectos, são nítidas. O tanto que ele me deixou mais bem disposto, e, literalmente, mais forte, eu não conhecia da forma que conheci hoje. Foi fantástico! Depois ainda peguei o sol mais do fim de tarde, que é sussa. Foi uma sensação muito boa. Fazia dois anos e dois meses que eu não entrava no mar. É difícil descrever. Mas foi umas das melhores sensações que tive na vida. Estar na praia, só sentindo a brisa na cara e, principalmente, entrar no mar era algo em que eu pensava demais. Sonhava e desejava demais! Ainda por cima com essas tantas cenas que vemos na tv, era impossível não desejar muito um mergulho.
Um dos médicos que me trataram me disse um dia, bem assim: “Você não mais vai poder entrar no mar. No máximo uma piscina, até a altura da cintura.” “Você está dizendo o que? Que eu nunca mais vou poder entrar no mar?” “Sim!”. Quase mandei tomar lá mesmo. E sem nem dizer “infelizmente”. Muitos médicos parecem não ter muita noção do que significam suas palavras para o paciente. Senão não falariam muitas coisas que falam. E não deixariam de falar coisas que deveriam falar, também. Bom, mas enfim, esse médico estava errado. Vou entrar ainda muitas vezes no mar. Muitas vezes. Espero que vocês não acreditem em tudo que seu médico diz. Nossa vida é nossa. Somos nós que morremos e nascemos. Não existe vilão, nem mocinho, que possa nos salvar, nem matar. Só nós mesmos. Isso é que é importante ser mais difundido entre os médicos que têm contato direto com o paciente. Eu acho. Os tornaria menos apegados a sua opinião técnica, as informações e tal, sei lá.
Voltanto. E também, hoje era 22 de abril, aniversário da minha mãe! Rolou, depois, um puta risoto de frutos do mar, um bolo delícia. Foi um dia muito bom, viu. Ah, era isso que eu queria falar sobre hoje. Isso de me perceber melhor, e com tanta diferença em relação a poucos dias. E, também, em relação a muito tempo. Hoje eu estava exatamente onde eu queria estar no momento perfeito. A praia, os pés na areia, a brisa, a água do mar te limpando, purificando. Depois de tanta coisa, estar numa situação daquelas. Eu quase explodi de energia boa. De verdade, é um estado difícil de descrever. Sonhei muuuito tempo com esse momento, e ele foi melhor ainda do que eu poderia imaginar. Pensei se foi por causa da vela que acendi pra Iemanjá, ontem a noite na praia. E eu nem pedi nada, só agradeci a Iemanjá, só isso!
           É isso aí, esse post virou só uma forma de dizer que hoje foi um dos melhores dias da minha vida! E não falem que eu mereço. Todo mundo merece, é o direito que temos todos de ser feliz. É pra isso que a gente está aqui, não é? Sempre atrás da felicidade total, plena. Isso que é evoluir, eu acredito. É chegar o mais perto possível dessa plenitude do êxtase, da felicidade pura e constante. Bom, é isso aí então.
                Beijos, e ainda muita saudade de todo mundo!

Um comentário:

  1. Fico pensando que, depois de tudo isso, vai ser difícil você pensar que algo é impossível; tenho certeza que com essa força que você tem, todos os seus sonhos vão se tornar realidade e a felicidade e o sucesso vão estar sempre ao seu lado.

    Um beijo e um 'contempla' com muito amor e adimiração. Você me inspira cada vez mais...
    Jack.

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